Leitura: O Mapa e o Território, Michel Houellebecq

julho 31, 2014 Helô Righetto 2 Comentários

Já faz mais de uma semana que terminei esse livro, mas demorei pra registrar aqui simplesmente porque não sabia o que escrever. Achei assim meio blé. Nem fá nem fu. Não detestei o suficiente para desistir da leitura mas não gostei o suficiente para recomendá-lo. E pra piorar uma amiga minha disse que o autor é machista (eu tinha achado algumas passagens do livro racistas, e depois que ela falou isso tive certeza que não foi impressão minha).

Mas enfim. O cara ganhou prêmio e tal então deve ter gente que gosta, e muito. É tranquilo de ler, e achei interessante as referências ao mundo da arte.

Agora estou enfiada numa leitura que vai levar pelo menos 2 meses, pelos meus cálculos. Daqueles livros que parecem uma bíblia (ainda mais porque eu carrego na mão mesmo, já que não cabe na minha bolsa e eu vou dizer não ao e-reader até os livros físicos pararem de ser vendidos, o que espero que não acontece durante os meus anos de vida), e ainda por cima em inglês de época. Simbora.

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Commonwealth Games

julho 25, 2014 Helô Righetto 0 Comentários

A cidade de Glasgow na Escócia está sediando esses dias o Commonwealth Games, uma espécie de Olimpíadas para as nações integrantes do Commonwealth.

Eu lembro de ter aprendido sobre o Commonwealth na escola, mas desde então, e até vir morar aqui há quase 6 anos, o 'assunto' nunca pareceu muito interessante. Até hoje não consigo entender a importância dessa comunidade. Pra mim soa como 'ah vamos fazer o clubinho da turma que já foi colônia britânica e chamar a Rainha pra presidir'.

Minha decepção só aumentou quando descobri que, em 42 das 53 nações do Commonwealth, a homossexualidade é criminalizada de alguma forma. Quanto atraso! Imagina como seria bacana se a nossa querida monarca usasse sua influência para reverter esse quadro.

Enfim, apenas um pensamento solto de uma sexta feira em frente a televisão assistindo um jogo de netball da Jamaica contra a Inglaterra nas olimpíadas do clubinho da tia Beth...

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Artesanato italiano

julho 20, 2014 Helô Righetto 1 Comentários

Durante as nossas férias na Costa Amalfitana foi preciso muito auto controle pra não voltar com uma mala cheia de peças de cerâmica. Existem várias fábricas (grandes e pequenas) na região e consequentemente centenas de lojinhas por todos os cantos.

Mas, chegando em Sorrento, que foi nossa última parada antes de voltar para Londres, encontramos um outro tipo de artesanato local: marchetaria. Vimos muitos ateliês pelo centro antigo da cidade, todos vendendo peças maravilhosas, especialmente caixinhas e quadros. Entramos em um desses ateliês e de cara eu não consegui tirar os olhos de um quadro que reproduzia a paisagem de Positano (as casas incrustadas no penhasco com o mar a sua frente), onde havíamos estado nos dias anteriores. 

O artesão, um senhor muito simpático chamado Michelli, estava por ali e nos mostrou um pouco do processo, que requer um nível de detalhe absurdo. O filho dele gerencia o ateliê e também faz as peças. É um negócio de família mesmo.


Como o Martin estava 'me devendo' um presente de aniversário, compramos o quadro de Positano. Mais um pedaço de parede coberto aqui em casa, com a vantagem de sempre nos lembrar de uma semana incrível nesse pedaço da Itália.

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100 dias, 100 segundos

julho 14, 2014 Helô Righetto 12 Comentários

Continuando com a tarefa de filmar 1 segundo por dia, aqui está a compilação de 100 dias (completados ontem). Tá ficando tão legal!



O Martin tambem fez a compilação dele (ele começou 1 dia depois de mim, portanto completou os 100 dias hoje), aqui está:



Rumo aos 365 dias!

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Holiday blues

julho 12, 2014 Helô Righetto 0 Comentários

Difícil voltar de férias.

Entre todos os lindos lugares que visitamos, está esse aqui:



Ainda bem que tenho o restinho de sábado e o domingo pra fazer a preparação psicológica para o retorno do trabalho.

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Leitura: Everyday Sexism, Laura Bates

julho 03, 2014 Helô Righetto 0 Comentários

escrevi aqui no blog sobre o projeto Everyday Sexism e quem me acompanha nas queridas mídias sociais sabe como esse tema mexe comigo. Por isso, quando a Laura Bates (fundadora do projeto) anunciou a publicação de um livro, eu fui correndo comprar minha cópia.

O livro é basicamente um apanhado geral de todas as questões levantadas ao longo desses quase 2 anos de projeto. Abrange sexismo em diversas instâncias - dos insuportáveis assovios e cantadas de rua ao assédio sexual, estupro e FGM (female genital mutilation) - e categorias: no trabalho, na rua, na escola, na universidade e por aí vai.

As estatísticas que abrem cada capítulo somadas aos milhares de tweets e declarações pessoais enviadas ao site do projeto são o material base que a Laura usou para desenvolver o livro. Apesar de eu vestir a camisa femisnista já há bastante tempo, esse livro me ajudou não apenas a entender melhor como a sociedade vê (ou não vê, na maioria das vezes) esse problema, como também explicar pra todo mundo o que é o feminismo e o que cada um pode fazer pra ajudar a diminuir a desigualdade de gêneros e, consequentemente, derrubar o sexismo.

Olha, não é uma leitura fácil. Não no sentido de entendimento (ela escreve de forma clara, como se fosse em uma conversa), mas no que diz respeito aos fatos. Ler algumas declarações e se identificar com alguma delas é as vezes um processo doloroso, mas necessário para que a gente entenda que não há vítima que seja culpada e que é preciso reclamar o direito ao nosso corpo sem medo de constranger a sociedade.

Recomendo muito. Mulheres, homens, todo mundo. O sexismo é um problema quase invisível e é um absurdo que muita gente faça vista grossa. Como diz a Laura: ENOUGH IS ENOUGH.

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