Royal breakfast

abril 29, 2011 Helô Righetto 4 Comentários

Depois de tanta espera, passou tão rápido!!! Tivemos uma manhã muito gostosa, com uma mesa de café da manhã farta e companhia mais que agradável. A casa tava decorada, todo mundo de olho na tv. Não poderia ter sido melhor!

Fiquei pensando como sou privilegiada de estar aqui, especialmente agora, e poder ter passado esse dia histórico com amigos queridos. Não tem como não ficar genuinamente feliz pelo casal, especialmente depois que descobrimos o que tanto eles se falavam na igreja, na varanda do palácio e na carruagem.

Na igreja, as primeiras palavras dele: "you look lovely, you look beautiful". E depois, soltou uma piadinha pro sogrão: "it was supposed to be a small family affair". Já na carruagem, ela perguntou pra ele (acho que toda noiva pergunta isso pro marido né?): "are you happy?". E no balcão, logo depois do primeiro beijo, ele gritou para o irmão, lá na outra ponta (importante: o irmão estava ao lado da irmã dela): "Harry, your turn now!". Enfim, acho esses detalhes mais interessantes do que toda cerimônia em si.

Então aqui estão as fotos da nosso petit comite!

Nossos convidados especiais:

Essa aí tá doidinha pra begar o buquê:
 Cara de sono:
 Muita concentração:

 Nós e os noivos!!
Ah, dei uma entrevista pra um site brasileiro, leia aqui!!

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Royal Wedding: menos de 12 horas!!

abril 29, 2011 Helô Righetto 7 Comentários

Hoje saímos pra jantar (aliás depois escrevo sobre o restaurante, e o novo do Jamie Oliver) e na hora de ir embora resolvemos dar uma espiada nas redondezas do Buckingham Palace e ver como estava o clima por lá. Pegamos um táxi e descemos no comecinho da The Mall. Fomos andando de lá até os portões do palácio, e não sei se vou conseguir transmitir nas fotos como o negócio por lá tava animado:




Uma coisa assim, contagiante. Gente, gente, gente... não dá pra comparar com ano novo, com Copa do Mundo... uma coisa diferente, uma sensação de que a gente tá vivendo um momento meio surreal, que definitivamente vai entrar pra história. Milhares de pessoas acampando nas calçadas, do mundo todo. O povo animadíssimo, encarando bem a noite fria, preparação militar!

De lá resolvemos caminhar até a Westminster Abbey, e a loucura continua:
 Quando eu digo acampado, é acampado MESMO!!!

A parte reservada pra imprensa (tinha uma ainda maior no Buckingam Palace):
E já que andamos até ali, demos um pulinho na London Eye, já que ela estava lindíssima iluminada com as cores da bandeira britânica:
E aqui já estamos preparados pra amanhã de manhã! Casa enfeitada com badeirinhas e tudo mais! Depois eu posto!! And cheers to Wills and Kate! : )

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Dando um jeito no jardim

abril 27, 2011 Helô Righetto 3 Comentários

Quem lê esse título pensa até que eu tenho jardim! Mas como não tem cão caça com gato mesmo, e a gente tem o pé na fazenda, aproveitamos o projeto de varanda aqui do apê, que fica completamente abandonado durante o inverno.

Com os dias mais quentes (engraçado que hoje li que fez o dia mais frio em SP, 14 graus, e pra gente aqui essa temperatura já é quente a ponto de sairmos de casa só de camiseta) a tchurma se anima e todo mundo começa a plantar e arrumar jardim. Parece que dá um desespero pra ver uns verdinhos, umas flores dentro de casa.

E como nosso projeto tomate ano passado foi um sucesso, esse ano a casa tá ainda mais verdinha!

Arbustinho fofo, coloquei aqui na minha mesa de trabalho (mas é meio pentelho ter que podar toda semana pra continuar redondinho):
 Bom, flores eu procuro sempre ter em casa, compro baratinho no supermercado e elas duram 1 montão. Esse vaso comprei numa lojinha dessas tipo "tem de tudo": achei ele com cara de vó, então levei, vidro chinfrinzinho, mas foi baratinho : )
 Esse vaso com o mini pinheiro e essa planta rasteira eu tenho desde que nos mudamos pra cá. Atravessaram todas as estações, mega ninja, continuam aí firmes e fortes, quando lembro eu dou água:
Eu não tenho ideia do que vai sair desse vaso: ganhei em uma das feiras que fui esse ano um papel com sementes, a ideia é você usar o papel e depois plantá-lo. Tá rolando, vamos ver no que vai dar:
Arrá! Os tomates!
 E dessa vez também estamos tentando morangos:
 Agora, dentro de casa: temperinhos basicões, como manjericão, salsinha e afins.
 E aí um experimento que eu fiz com umas garrafas vazias que eu guardei (eu sou muito lixeira, não gosto de jogar as coisas fora, Martin quer me matar). Prendi as garrafas na varandinha do quarto de hóspedes, não é que ficou bonitinho???
Pois é. Trazendo a primavera pra dentro de casa.

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Kate and Wills

abril 25, 2011 Helô Righetto 8 Comentários

Pois é, todo mundo tá cansado de saber que o casamento do ano está na cara do gol, e apesar de muita gente já estar de saco cheio do assunto eu admito que tô achando tudo isso muito divertido. Claro, o fato de estar aqui - tipo assim, a Abadia de Westminster e o Palácio de Buckingham estão há poucos quilômetros de distância! - pesa muito, e não sei se eu estivesse no Brasil ia prestar tanta atenção a isso.

Mas né, já que moro aqui e esse é um assunto inevitável, entrei na dança e estou ansiosinha para o dia do casório. Pra mim, que sou de um país onde monarquia está apenas nos livros de história, tudo que gira em torno da realeza é muito surreal e tem uma pitada de conto de fadas. Vejam bem, eu tenho minhas restrições e críticas a monarquia, mas também sou suficientemente pé no chão pra saber que esse tipo de tradição é fortíssimo aqui e não há protesto - muito menos o meu, uma estrangeira que vive aqui há pouco tempo  - que vá evitar acontecimentos como esse.

Os gastos com essa cerimônia são sim questionáveis, mas taí uma polêmica da qual não quero participar. Afinal, se dona Elizabeth e sua turma estão aí até hoje, tem um motivo, e se a população só lembra deles nessa época, tem alguma coisa errada. Mas chega, porque esse post não é pra gerar discussão, e sim pra falar dos meus preparativos pro grande dia.

Logo que o casamento foi anunciado, eu pensei em tentar ir lá pro centro e ficar na multidão, mas a ideia foi perdendo força quando percebi a grandiosidade do negócio. Aí, bolei um plano b com o apoio da Colhega, e resolvemos fazer nossa própria comemoração (aqui é muito comum a vizinhança se reunir e fazer festinhas, chamadas de street parties, para celebrar eventos desse tipo). E já que a transmissão da BBC começa cedinho na sexa feira e eu terei hóspedes do Brasil aqui em casa, nada melhor do que fazer um bom e farto café da manhã britânico!

E vamos mesmo enfiar o pé na jaca e abraçar o conceito kitsch que norteia as street parties: vai ter até decoração com bandeirinhas e souvenirs com a foto dos noivos. E, se dermos sorte, dois convidados muito especiais (vamos ver se a Colhega é ninja o suficiente pra conseguir transportá-los do escritório dela aqui pra casa):
Wills, esse colar não combina com você, meu bem. Não tá ornando com o vestidinho Issa da K!
Será que se um dia eu tiver netos eles vão achar legal herdar uma lata de biscoitos da vó que estava em Londres no dia 29 de abril de 2011?
Acho que essa não é exatamente a herança que meus netos estarão esperando

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Um dia em York

abril 23, 2011 Helô Righetto 9 Comentários

E não apenas um dia dia qualquer! Um dia lindo, com sol e quente, e na companhia de dois dos nossos melhores amigos, que semana que vem ficarão uns dias aqui em Londres com a gente!

A viagem de trem de Londres pra York leva 2 horas, trem saindo Kings Cross.


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Eu amo plaquinhas. Vai entender.

Chegando no centrinho, cheio de ruas estreitas e medievais:



Clifford's tower:



Andando na beira do rio

Oh yes, um dia quente desses precisa de uma jarra de Pimm's!!


Guy Fawkes nasceu em York! Essa eu não sabia!

Fazia tempo desde a nossa última viagem estilo bate e volta de Londres. A Inglaterra tem tanta coisa bacana pra ver, e a gente acaba se acomodando com o tempo. Mas vou retomar esses passeios urgentemente!!

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Leitura: How to be good, by Nick Hornby

abril 21, 2011 Helô Righetto 3 Comentários

Pois é, mais um livro do Nick Hornby! Nao tem jeito, gosto mesmo dele, e muito! Acho que é um dos poucos autores que eu recomendaria para grupos diferentes de leitores: os nojentos, como meu pai e minha irma, e o pessoal que curte Stieg Larsson.

Acho que esse é o que mais gostei dele até agora, e olha que já li vários! Eu sempre digo que o que gosto nos livros dele é o fato de retratar uma história que poderia acontecer com qualquer um de nós, ou com um amigo próximo. Nada é fantástico: sao pessoas normais, que trabalham, cuidam dos filhos, chegam em casa e fazem a janta.

How to be good gira em torno de Katie Carr, uma GP (médica) de Londres, casada e mae de 2 filhos. Katie sempre tentou ser uma pessoa do bem, e aguentar o marido ranzinza entre outras coisas faz dela a gente fina do casal. Mas o que acontece quando os papeis sao invertidos? Como continuar ser uma pessoa do bem quando o marido tenta mudar o mundo?

O desenrolar da historia é interessantíssimo, e apesar das filosofadas as vezes um tanto quanto longas da personagem principal, eu dei risada e li em poucos dias. Vale muito a pena!

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Alguém ensina?

abril 20, 2011 Helô Righetto 11 Comentários

Lá na Tok&Stok tinha uma época que a gente mantinha um caderninho de pérolas. Explico: cada vez que alguém do departamento soltava uma frase engraçada, que perdia completamente o sentido fora de contexto, ia pro caderninho de pérolas. Aí tinha dias que a gente lia o caderninho em voz alta e todo mundo chorava de rir, claro!

Lembrei do famigerado caderninho porque volta e meia o Martin solta uma pérola, daquelas bem de marido clichezão sabem? Que dá umas desculpas esfarrapadíssimas pra não colocar a mão na massa quando a casa está um caos? Tem uma clássica, que eu sempre lembro: uma vez pedi pra ele fazer alguma coisa de limpeza em casa e saí. No fim do dia, perguntei - "você não fez aquilo que eu pedi?" e ele responde - "ah, era pra hoje?"

E por aí vai.

Aí hoje. Tipo agorinha. Eu levando roupa pro varal e mais uma vez dando sermão do tipo "você precisa participar mais da limpeza da casa blablabla (nem eu me aguento)..", e ele já se defende:
 - mas eu sempre levo as roupas limpas da máquina pra você colocar no varal!
Ah, e você acha que era essa a pérola. Peraí, melhora (ou piora).
Falei pra ele: "você podia começar a tirar a roupa seca do varal também né?"

Estão preparados pra resposta?

"MAS EU NÃO SEI QUANDO ESTÁ SECO"


EU NÃO SEI QUANDO ESTÁ SECO.

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A beautiful life

abril 19, 2011 Helô Righetto 4 Comentários

**acentuacao defeituosa - teclado do trabalho!!!***

Nem cheguei a comentar aqui, tamanha correria dos últimos dias, mas tive uma hóspede lá em casa há uns dias atrás. Uma colega de trabalho, que veio do nosso escritório de Nova Iorque para nos ajudar na cobertura da feira de Milao (nao sei como explicar a grandiosidade dessa feira, estávamos em 4 jornalistas e nao demos conta de tudo).

Ela pediu pra ficar uns dias lá em casa, já que da última vez que veio a a Londres disse que se sentiu muito sozinha e acabou nao aproveitando nada. Bom, nao tive como dizer nao, claro, e no fim das contas eram apenas algumas noites: ela chegou um dia antes de embarcarmos pra Milao e ficou lá em casa mais dois dias depois que chegamos.

Enfim, nem preciso dizer que nao estava nada animada em te-la como hóspede. Primeiro porque antes disso a gente se viu umas duas vezes, rapidamente (sempre que ela vem aqui é pra ajudar em alguma feira, entao é mega corrido), segundo porque simplesmente nao estava afim de distrair a visita e dar uma de turista bem bo meio da tempestade de trabalho.

Claro que acabei mordendo a língua e no fim tudo foi ótimo. Ela é super tranquila, foi uma excelente hóspede e acabamos estreitando lacos. Levei ela pra fazer umas coisas simples: tomar uma café da manha tradicional, voltamos um dia do trabalho de barco ao invés de metro, fomos jantar no restaurante mexicano perto de casa, demos uma volta no mercado do bairro, coisas assim, bem caseiras. E ela ficou encantada, agradeceu milhares de vezes, fez questao de pagar nosso jantar, chegou até a me comprar um presente. Uma fofa.

Mas é outra coisa que eu queria falar. Um dos dias, quando a gente estava caminhando pra casa, ela me disse: "You have such a beautiful life, Élow" (pois é, tenho que contar que agora a turma do trabalho tenta me chamar de Helo, mas sai Élow). Nossa, isso me pegou de surpresa e eu fiquei sem saber o que responder1 Thank you, acho? Foi realmente uma das coisas mais legais que alguém já me falou e nao sei porque mexeu bastante comigo.

Afinal, ela é (era) quase uma estranha, passamos poucas horas juntas, e talvez até por isso esse elogio tenha importando tanto pra mim. Porque as vezes parece que precisa uma pessoa vir de fora e te falar uma coisa dessas pra fazer a gente parar de reclamar da nossa vidinha, que na verdade é um vidao!!

(Abaixo, uma fotinho da feira de Milao, só pra deixar o post ilustrado!)

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Nós somos gays

abril 17, 2011 Helô Righetto 1 Comentários

Aqui em casa, e lá na casa da Colhega, todo mundo é gay. E que eu saiba, meus pais também são, assim como a minha irmã, meus cunhados e até mesmo meu sobrinho de 8 meses.

Colhega e eu somos duplamente gays:

Martin é gay e tem sono:

O Rodrigo é gay e faz joinha!

Participe também desse projeto bacana, afinal nós somos todos iguais! Mande sua foto para projetoeusougay@gmail.com

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Restaurante em Milão

abril 15, 2011 Helô Righetto 2 Comentários

A gente trabalha, mas a gente separa um tempinho pra comer bem né? Afinal, ir pra Itália e não jantar decentemente não faz sentido algum!

Então eu e as coleguinhas de trabalho procuramos um lugar perto do nosso hotel, que era do lado da estação de Lima. Foi na sorte mesmo, e no fim adoramos a escolha. Então fica aqui a minha singela dica de restaurante se você for a Milão e ficar hospedado por ali: Osteria La Luna Piera.

Como boa blogueira, tirei foto não apenas do meu prato, mas da comida alheia também! : )

Essas duas primeiras imagens são das entradas que a gente pediu pra dividir, que é o paraíso na terra: tomate com uma autêntica mozzarela italiana ou queijo de cabra. A gente quase saiu no tapa na hora de dividir essas saladas! Quase não de tempo de tirar a foto!







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